Um caso bicudo

Fala-se sempre em jornalismo de qualidade. Mas quanto aos jornais, penso que há cada vez mais uma preocupação com a notícia imediata e a concorrência do que com o tratamento da notícia e com a linguagem. É claro que as novas tecnologias ajudaram bastante, mas estas podem ser consideradas também como terríveis armadilhas, caso não sejam correctamente utilizadas. Há jornais com designs modernos e uma diagramação interessante, propiciando uma leitura mais agradável. Porém há cada vez mais erros gramaticais, incluindo concordância, má utilização de verbos e construções frásicas que doem. Contra isso nada se pode fazer se há uma fúria desenfreada para a notícia descartável e se os editores não têm tempo e/ou cuidado suficiente para evitar essa crescente catástrofe linguística. Mas, pelo amor, de Deus, pelo menos verifiquem sempre a hifenização dos textos (isso vai especialmente para o Expresso das Ilhas). Cuidado com a separação das sílabas. Acho que todos nós aprendemos a soletrar na escola primária/ensino básico.

Por enquanto, mais não digo.

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