Grogue na Tchif 2




A saga do crioulismo está a catapultar pseudo-intelectuais para um abismo coberto com um pano de seda chamado cultura.

Continuo a defender a minha posição: sou a favor da oficialização de língua cabo-verdiana, mas não da forma que se está a processar. Quero uma língua que seja de todos os cabo-verdianos e, para isso, é necessário que justiça seja feita, pondo de lado essas preferências por S. Vicente e essa luta desenfreada para oficializar o "crioulo de Santiago". O que é feito dos nossos patrícios do Fogo, do Maio, de Santo Antão, de São Nicolau, enfim de todos os cabo-verdianos?

Estamos nos tornando num bando de ignorantes em ascenção num mundo globalizado, em que a variedade linguística é imperetrível e a necessidade de uma língua para comunicação global é imprescindível.

Oficialização do crioulo - necessário.

Ter maior cuidado com o ensino do Português - urgentíssimo!!

Tenho dito!


Neu Lopes

Ilustração: Hiena

Comentários

Sofia Fonseca disse…
mas o alupec n tem como objectivo oficializar um crioulo em deterimento dos outros
Pelo contrario permitir q todas as variantes sejam escritas
Ou entao nao entendi o teu ponto

Abraço
Sofia
Neu Lopes disse…
Precisamente, Sónia.
É isso que sempre tive em mente. E é por isso que tento adaptar-me, vou ao site do alupec e, inclusive vou iniciar um programa radiofónico em crioulo cujo projecto foi, todo ele, escrito tendo em conta o alupec. O que me irrita é o facto de haver gente que tente aproveitar-se do alupec, deturpá-lo e fazer dele uma bandeira bairrista.
Sou estudante da ULCV em São Vicente e, para esclarecermos algumas dúvidas estamos a promover uma palestra sobre a língua cabo-verdiana e o alupec. E estamos a convidar alguém entendido na matéria.
Sou sempre a favor. Mas preocupo-me com a dimensão que isso está a tomar.

Abraços
Neu Lopes disse…
Desculpe... Sofia
Sofia Fonseca disse…
Uau.. Optimo

Forsa na bu prujetu

Sofia :)
Guy Ramos disse…
E ja nao 'e Alupec meu caro Neu. Agora 'e AC - Alfabeto Caboverdiano. O que devia ser AK - Alfabete(u) Kabe-verdianione/Kabu-vedianu.

Mas tens toda a razao que a discussao ja saiu da sua essencia. E muitos estao a aproveitar essa nova escrita para fomentar a polemica norte sul e o bairrismo. Olhe as vezes bairrismo 'e bom. Pois cada qual e qual um defende a sua posicao a apartir do sentimento do seu bairro/zona/aldeia/vila/cidade/ilha/provicia etc. E apartir desses sentimentos podemos dialogar e debater para poder chegar noutros parametros do nosso desenvolvimento como povo. Se nao conhecermos o que o outro pensa nunca ha dialogo para conseguirmos um concenso valido. detras de todas as leviandades ditas e consideradas de bairrismo tem tb a ver com a pequenes do nosso arquipelago, com a pequenes da mentalidade do nosso povo ou individualidades influentes nas nossa ilhas mas sobretudo ainda com a mentalidade neo-colonial ainda regente. O projecto para padronizacao de um alfabeto para a escrita do nosso idioma nao teve ainda grandes adeptos pois foi sempre uma coisa nostra apartir de Santiago. E muitos sem estudarem o alfabeto e sem comprenderem a essencia comecaram a despromove-lo. A MENTALIDADE DE SEMOS SEMPRE DOS CONTRA NA NOSSA SOCIEDADE SEM TER CONHECIMENTOS DE BASE 'E ALGO QUE SEMPRE ME PREOCUPA. Pois desta meneira vamos perder alguns combois do necessario desenvolvimento do pais.

N ta oia txeu jent prei ta manda boka somente pa manda ou purke es ka ta gosta des ministre de kultura ou purke es ministre e de Sumada ou es ta sinti tau konfortavel na ses puzisau adkiride grasas a linga purtugeza kes ka kre da nos pove pusiblidade de pode dzinvolve dentre de ses propria linga.
Nes faze ke no ta no ka kre pa linga ser ofisializode sima bo ta li ta afirma ma no kre ter un eskrita padronizode pa no pode komesa ta komunika amdjor na linga ke no ta esprimi na nos dia a dia. Un linga ofisial y estandarizode ta kontse dia ke no tiver mas kontakte inter-ilhas y nos jent vra ta viaja mas y tiver mas livre eskrite na es linga. ate la no komesa ta divulga es alfabete pa el pode ser kritikode de un forma mas sientifike y no amdjora-l. Pamode ainda txeu ten pa no txega nakel forma final des ALupek ou AK.

Un abrase man!
Anónimo disse…
Ben ler mais em Kauverdianu.Blogspot.com

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